dezembro 11, 2006

LUZ DO EVANGELHO

Conta Willian Stidger que, achando-se na Suíça, estava uma tarde sentado no pórtico de um hotel que oferecia belo cenário dos Alpes. De repente, ele ouviu um eco de um sino. Foi-lhe mostrado, então, um alto e majestoso campanário a erguer-se sobre penhascos distantes. O crepúsculo ia-se rapidamente transformando em escuridão; mas ainda não havia luz na igreja. Indagou, pois, ao proprietário do hotel:- Se eles pretendem ter um culto religioso, por que não há luzes na igreja?- Ah! - disse o homem - É uma história muito interessante. Dentro de alguns minutos, o senhor verá o povo serpeando pelo caminho em direção ao templo, levando cada um a sua luz. Sabe, o homem que fez doação daquela igreja à comunidade, fê-lo com a condição de que nunca houvesse qualquer luz artificial na igreja. De modo que o costume é que todos levem consigo, quando vão ao culto divino, umas lanternas acesas.Não tardou a que Stidger visse as luzinhas vacilantes pelo caminho acima, em direção aos Alpes. Gente de todas as direções ia ziguezagueando rumo ao templo. A princípio havia apenas uma débil luzinha; depois, o prédio tornou-se cada vez mais iluminado, até que, finalmente, a luz irradiava através dos vitrais coloridos, e todo o edifício resplandecia.Que apropriada imagem essa dos cristãos, homens e mulheres iluminando todo este escuto mundo! Certamente a s trevas cobrem a terra; é densa a escuridão dos povos, mas os cristãos precisam ser luzes nas trevas. E, à medida que, um a um, caminhamos pelo mundo, devemos encher toda a terra com a luz do evangelho de Cristo.
(Boletim da IBC do dia 10/dezembro/2006)
Texto 287, retirado do livro Coletânea de Ilustrações, pág. 116

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