maio 29, 2009

MURO

O homem tem procurado se isolar cada vez mais. Basta olhar para nosso lado para vermos que os muros das casas estão cada vez mais altos, e cada vez mais cheios de cacos e cercas elétricas.
Quando assistimos filmes americanos podemos ver uma enorme diferença. Lá não existem muros como aqui. As casas são cercadas por jardins muito bem cuidados. Porém ainda há uma diferença entre lá e cá: as pessoas quase não se falam. São egoístas e procuram somente o seu bem estar. Não está sendo muito diferente daqui, porque ultimamente estamos nos distanciando cada vez mais no nosso próximo. Não é como antigamente que ficávamos à beira das calçadas tendo um dedinho de prosa, as crianças brincando com suas bonecas e carrinhos de madeira, ou seja, fazendo amizades. Hoje tudo é através da mídia, até namoro virtual tem acontecido. Não dá para acreditar, mas as pessoas estão construindo muros ao redor de si, se protegendo de tudo e de todos. A violência tem imperado em nosso meio. Ninguém respeita mais ninguém.
Amados irmãos, somente a misericórdia de Deus tem nos livrado de entrarmos no meio desse redemoinho. Graças a Deus temos com quem falar todos os dias, e que nos ouve. Temos irmãos em Cristo, com quem podemos contar nas horas mais difíceis. Podemos compartilhar com eles também nossas alegrias. Veja o quão bom é estarmos em união, e obedecendo a Palavra de Deus. “Sejam sempre humildes, delicados e pacientes. Mostrem o seu amor, suportando uns aos outros. Façam o possível para conservar, por meio da paz que os une, a união que o Espírito dá. “ (EF 4:2-3)
Amados, é sabido que estamos no fim dos tempos. Todos os sinais estão aí para quem quer ver. Quem não quer saber de nada, infelizmente só existirá para ele as trevas. Mas para quem tem se esforçado, se sacrificado para andar com Cristo, este sim, terá o seu galardão. Compromisso com a obra é a palavra chave.
Não crie muros em volta de você. Ele pode até te proteger, mas também pode impedir que alguém chegue até você.
Em nome de Jesus, derrube esses muros e uma-se ao Corpo de Cristo e seja verdadeiramente livre.

Thaïs Léo
Boletim de 31/05/09

maio 15, 2009

ECO DAS TROMPAS

Falar é bom. Ouvir é melhor ainda.
Todos os dias queremos externar nossos sentimentos, e para isso, alguns de nós repetem determinadas frases diariamente, como: “estou cansada!”, “que dia!”, “puxa vida!”, etc... e se esquecem que essas frases ficam soltas no ar. Apesar de provocarem pouco estrago, uma dessas frases dita com ira, com maledicência ou em hora errada, fica à mercê das aves de rapina, que podem transformar cada palavra em maldições, e ainda, que saídas de nossa boca, soam como trompas alpinas, alcançando lugares inimagináveis tanto na mente humana, quanto no mundo espiritual. A Bíblia fala para tomarmos cuidado com a língua no livro de Tiago, talvez porque ela é quem pode ou não destilar veneno.
Você deve estar se perguntando: “...mas o que é uma trompa alpina?” Para você que não sabe o que é, ela é um instrumento de sopro, tradicional dos Alpes suíços, feito de madeira oca de Abeto, terminando numa campânula ligeiramente virada para cima, parecida com um cachimbo gigante. Quando soprada, sua vibração produz um som muito parecido com o shofar. Elas eram usadas pelos pastores no século VI, para se comunicar - além de fazer música. Elas podem chegar até quatro metros de comprimento.
Pois é, dependendo da situação, suas palavras soam e ressoam assim, como ecos entre montanhas dos alpes. É preciso termos prudência no falar, e pedir a Deus sabedoria para que ao abrirmos os nossos lábios, falemos apenas coisas que edifiquem as pessoas. A Palavra nos diz em Tiago 3:11-12
“Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce?”
A prudência é o melhor caminho então, mesmo porque daremos conta a Deus de todas as nossas palavras.
Que de sua vida emane águas doces, que quem falar contigo sinta a doçura do Espírito Santo e o fluir Dele em você em cada gesto teu.


Thaïs Léo
Boletim de 17/07/09

maio 12, 2009

SER MÃE

Uma mulher chamada Ana foi renovar sua carteira de motorista. Pediram-lhe para informar qual era sua profissão. Ela hesitou, sem saber como se classificar.
“O que eu pergunto é se tem algum trabalho”, insistiu o funcionário.
“Claro que tenho um trabalho” exclamou Ana. “Sou mãe!”
“Nós não consideramos mãe um trabalho. Vou colocar dona de casa”, disse o funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante.
“Qual é a sua ocupação?” perguntou. Não sei o que me fez dizer isto. As palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora: “Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas.”
A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar pra o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem. Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas. Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.
“Posso perguntar” disse-me ela com novo interesse “o que faz exatamente?”
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder: “Desenvolvo um programa de longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?). O grau de exigência é a nível de 14 horas por dia (para não dizer 24)”
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária, que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente abriu-me a porta.
Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipe: uma com 13 anos, outra com 7 e outra com 3. Do andar de cima, pude ouvir meu novo experimento - um bebê de seis meses - testando uma nova tonalidade de voz.
Senti-me triunfante!
Maternidade… que carreira gloriosa! Assim, as avós deviam ser chamadas Doutora-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas, as bisavós Doutora-Executiva-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas e as tias Doutora-Assistente.
Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas, amigas, companheiras, Doutoras na Arte de Fazer a Vida Melhor!
MÃE: SOM DIVINO

Autor desconhecido
Boletim de 10/05/09

maio 04, 2009

BAZAR DA IBC


ATENÇÃO IRMÃOS!

A DATA DO BAZAR FOI TRANSFERIDA PARA DIA 06 /06 / 09, ÀS 09h00


PRESUNÇÃO E SOBERBA

Como é terrível você conhecer a Palavra e ver uma pessoa cheia de soberba! Ainda pior, é ver uma pessoa que também conhece a Palavra e ser assim. Ela nem imagina o quanto Deus se entristece com isto, pois sabemos que um coração cheio de soberba dá lugar para o inimigo agir sutilmente, trazendo ao seu coração a vaidade, pecado este claramente condenado por Deus. “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo.” (I João 2:16) Veja que “O temor do SENHOR consiste em aborrecer o mal; a soberba, a arrogância, ...“ (Pv 8:13)
A Palavra no diz para sermos humildes, mansos e ajudarmos ao próximo, seja mostrando-lhe o Caminho certo, seja suportando-o; no sentido de dar suporte; para que ele siga em frente, em direção a Deus, e principalmente que não sejamos pedra de tropeço para eles.
Uma palavra de encorajamento pode salvar uma vida do inferno, porém, um conceito equivocado ou mesmo malicioso, plantado num coração que ainda não está firme na Rocha, pode levar uma pessoa à morte eterna. Que diferença faz um do outro? Nenhuma, você pode responder, porém na segunda hipótese ainda há esperança de salvação para a vida eterna. Há tempo de se corrigir, bastando existir reconhecimento da existência do pecado e o arrependimento. E quanto ao perdão, esse somente Jesus pode lavar com seu sangue.
Por isso, é preciso lermos e entendermos bem a Bíblia, e pedirmos a Deus, diariamente, que nos dê discernimento e sabedoria, para não cairmos em ciladas do inimigo. Escutamos coisas absurdas, e por não conhecermos bem o conteúdo das Escrituras, engolimos e cremos estarmos sendo bem alimentados. É um perigo! Cuidado com os arrogantes!
Tudo o que nos falarem irmãos, procuremos saber se é aquilo mesmo, analisando na Bíblia. Afinal, ela é ou não a nossa regra de fé e prática? Seja como o povo bereano, que analisava tudo antes de reter no coração. “Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim.” (At 17:11)
Andemos com duas sacolas: uma com fundo e outra sem fundos. Na que tem fundos, retemos o que é bom e na outra, deixamos as que não são boas, para que, caindo no chão, as aves de rapina se encarreguem delas.
Não se esqueçam nunca: O destino da carne é o mesmo, porém da sua alma, dependerá de como é encarada a obra de Deus.

Thaïs Léo
Boletim 03/05/09