novembro 21, 2008

LUZ NAS TREVAS

Depois de uma chuva torrencial e um vendaval que arrasou boa parte da rede elétrica do meu bairro, derrubando muitas árvores e expondo suas raízes enormes, fui para a janela contemplar o brilho das estrelas. Que coisa mais linda! Que bela obra de Deus!
Completamente no escuro, e num silêncio intenso, comecei a filosofar: Que bom é não ter que viver nas trevas! Que gostoso é poder tomar um banho depois de um dia inteiro de trabalho! Como é bom é ver uma árvore dando frutos ao invés de vê-la caída! Que bom é poder ter minha casa, um teto, minha cama, meu sossego!...Ah! É muito bom ter e poder usufruir de tudo isso! Só que eu estava sendo egoísta, e só pensava no que EU tinha ou podia ter. E os irmãos que não enxergam fisicamente ou espiritualmente? E os que não têm luz nem água para tomar sequer um banho? E aqueles que tiveram o telhado de suas casas arrancados?... Nem todos pensam nisso, e infelizmente reclamavam incessantemente. Preferem murmurar a parar e contemplar por um momento as maravilhas que o nosso Deus criou.
Fiz então uma comparação com a nossa igreja hoje e pude perceber que podemos dar graças a Deus por estarmos sob a luz do Espírito Santo e que, alguns, deixam de louvar a Deus por isso. Que tomamos banho nos rios de bênçãos derramadas do trono de Deus todos os dias e em todos os cultos, porém alguns irmãos deixam de se banhar por falta de fé, e deixam suas bênçãos nos bancos, saindo da mesma forma que entraram. Muitas árvores plantadas firmemente aqui na igreja, já estão dando seus frutos.
Irmãos, não devemos murmurar, pois estamos bem protegidos na casa do Senhor, acolhidos pelo seu amor e misericórdia, bem sossegados e livre das tempestades destrutivas que o mundo traz. Porém isto não nos isenta da culpa de ficarmos só recebendo e pensando em nós mesmos. Devemos sim, é deixar de sermos egoístas e levarmos as Boas Novas àqueles que estão nas trevas, para que também venham para junto do Pai, através de Jesus e possam ver a vida de um outro ângulo, ou seja, enxergar as coisas boas em meio às tempestades, e principalmente a luz no fim do túnel que é Jesus.
“Uma é a glória do sol, outra, a glória da lua, e outra, a das estrelas; porque até entre estrela e estrela há diferenças de esplendor.” (1CO 15:41)
Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” (1TS 5:18)
“...assim como também eu procuro, em tudo, ser agradável a todos, não buscando o meu próprio interesse, mas o de muitos, para que sejam salvos.” (1CO 10:33)


Thaïs Léo


Boletim de 23/09/08

novembro 12, 2008

BREVE HISTÓRICO DA NOSSA IGREJA




INAUGURAÇÃO

Nossa igreja foi fundada em 08 DE JULHO DE 1983, sob a direção do Concílio da Ordem dos Pastores da Convenção Batista Nacional, no auditório da Sociedade Mineira de Engenheiros, à rua Timbiras nº 1514, centro de Belo Horizonte, data em que foi organizada a IGREJA BATISTA BETH SHALOM, seu primeiro pastor oficial o Sr. Jeconias Dantas Lisboa.

SEDE PROVISÓRIA
Em 24 de junho de 1984 a igreja já estava em novo endereço, também no centro da capital mineira, em local alugado à rua São Paulo nº 965.

PRESIDÊNCIA DA IGREJA
Em 18 de dezembro de 1988 a Miss. Esmeralda Campelo; hoje pastora conhecida e respeitada no meio cristão; é indicada e aceita para assumir a presidência da igreja para o ano de 1989, já que tinha assumido os trabalhos da igreja desde a saída do Pr. Jeconias, e também por ter sido fundadora e representante da Fundação Beth Shalom.
Em 21 de janeiro de 1990 é escolhido o Vice-Presidente o Pr. Elildo Alves Ribeiro de Carvalho por unanimidade de votos, que passou a ser o Presidente da entidade em 27 de janeiro de 1991, quando a Prª. Esmeralda passa em caráter irrevogável, o cargo para ele, ficando ela provisoriamente como vice, até a data da nova indicação dos novos nomes.
A Prª. Esmeralda, após um belíssimo trabalho, se desliga definitivamente da congregação, em 11 de março de 1994, assumindo o seu lugar, o Pr. Elildo, que continua presidente até os dias de hoje, auxiliado sempre pela sua dedicada esposa Noemi.
Atualmente a igreja tem como Vice-Presidente o Pr. Carlos Alberto de Toledo, quem tem ajudado muito na obra, juntamente com sua esposa e filha do Pr. Elildo, Isabela.
COMPRA DA SEDE PRÓPRIA
Em 23 de fevereiro de 1992 reuniu-se a igreja para decidir sobre a compra da sede própria, à rua Francisco Bicalho nº 1371, no bairro Caiçara, região considerada de classe média alta, localizada a poucos quilômetros do centro da capital, e de fácil acesso pela Av. Pedro II.
Neste dia Deus fala à congregação profecias e palavras de encorajamento. O próprio Senhor escolheu a comissão de finanças, e vários irmãos ofertaram dinheiro, bens e trabalho para a compra e construção do novo templo.

Então, em 08 de março de 1982 foi feita a reunião para comunicar à igreja a efetivação da compra do imóvel e escolha da data para a mudança para a sede própria, quando houve muitos agradecimentos ao Senhor.

Nossa igreja contava com corais infantil e adulto, regido pela esposa do Pr. Elildo, Noemi, que sempre se dedicou ao Ministério de Louvor a Deus.
No final do ano de 2006, a Igreja Batista Beth Shalom passa a denominar-se Igreja Batista do Caiçara, nome este para melhor identificação quanto à região em que se situa.

CRIAÇÃO DA ESCOLA CRISTÃ
Em 23 de novembro de 1996 a igreja aprova a criação da Escola Cristã Beth Shalom, sob a direção da irmã Noemi S. V. de Carvalho, que hoje, apesar de ser uma instituição independente, mantém o mesmo endereço. Batizada sob o nome de INSTITUTO CRISTÃO DO CAIÇARA, conta com a educação infantil e ensino fundamental, seu lema é "Formar para transformar", seguindo a Palavra de Deus no que diz em Provérbios 22, versículo 6: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele."

FACULDADE DE TEOLOGIA E FILOSOFIA

Em maio de 2008 a igreja inaugura a FATEF, também no mesmo prédio da igreja, cujo objetivo é formar pastores e líderes cristãos, com fundamentos na Palavra de Deus.

A Bíblia é para a Igreja Batista do Caiçara regra de fé e prática, e seus pastores primam sempre pela pregação da Verdade.

CAFÉ DA MANHÃ

Neste domingo, 09 de novembro, tivemos um Café da Manhã maravilhoso, com a finalidade de termos comunhão entre os irmãos. Foi muito edificante! Estiveram também conosco vários convidados, quanto pudemos todos saborear uma mesa farta, tanto espiritual quanto material, com muitas coisas gostosas, trazidas pelas irmãs e irmãos da igreja.
Foi realmente uma manhã cheia de bênçãos para todos e uma comunhão como há muito tempo não acontecia.
Vamos orar para que estejamos assim, sempre juntos e até o próximo! (Se Deus quiser em breve)

novembro 10, 2008

PREJULGAMENTO

Eram dois vizinhos. O primeiro vizinho comprou um coelhinho para os filhos. Os filhos do outro vizinho pediram um bicho para o pai. Ele comprou um cão pastor alemão. Papo de vizinho:- Mas ele vai comer o meu coelho. - De jeito nenhum, imagina. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos e se tornarem amigos. Eu entendo de bicho. E parece que o dono do cachorro tinha razão. Juntos cresceram e ficaram amigos. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. Eis que o dono do coelho foi passar o final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho. Domingo, à tardinha, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche, quando entra o pastor alemão na cozinha. Pasmo, trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de terra e, é claro, morto. Quase mataram o cachorro de tanto agredi-lo. Dizia o homem: - O vizinho estava certo, e agora? Só podia dar nisso! Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora?! Todos se olhavam. O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos. Já pensaram como vão ficar as crianças? Não se sabe exatamente quem teve a idéia, mas parecia infalível: Vamos lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca com o secador e o colocamos na sua casinha. E assim fizeram. Até perfume colocaram no animalzinho. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças. Logo depois ouvem os vizinhos chegarem e os gritos das crianças. - Descobriram! Não passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma. - O que foi? Que cara é essa? - O coelho, o coelho...- O que tem o coelho? - Morreu! - Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem. - Morreu na sexta-feira! - Na sexta? – Foi um pouco antes de viajarmos, e as crianças o enterraram no fundo do quintal e agora reapareceu!
A história termina aqui. O que aconteceu depois não importa. Mas o grande personagem desta história é o cachorro. Imagine o coitado, desde sexta-feira procurando em vão pelo seu amigo de infância. Depois de muito farejar, descobre o corpo morto e enterrado. O que ele faz?... Provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos, imaginando poderem ressuscitá-lo. E o ser humano continua o mesmo, sempre julgando os outros...
Outra lição que podemos tirar desta história é que o homem tem a tendência de julgar os fatos sem antes verificar realmente o que aconteceu. Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade? Histórias como esta são para pensarmos bem nas atitudes que tomamos. Às vezes fazemos os outros sofrerem por nosso injusto julgamento. Sejamos mais compreensivos e mais tolerantes uns com os outros! “Ao que às ocultas calunia o próximo, a esse destruirei; o que tem olhar altivo e coração soberbo, não o suportarei.” - (SL 101:5) “Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos.” - (Romanos 15:1).

Thaïs Léo
Boletim de 09/11/08