maio 15, 2009

ECO DAS TROMPAS

Falar é bom. Ouvir é melhor ainda.
Todos os dias queremos externar nossos sentimentos, e para isso, alguns de nós repetem determinadas frases diariamente, como: “estou cansada!”, “que dia!”, “puxa vida!”, etc... e se esquecem que essas frases ficam soltas no ar. Apesar de provocarem pouco estrago, uma dessas frases dita com ira, com maledicência ou em hora errada, fica à mercê das aves de rapina, que podem transformar cada palavra em maldições, e ainda, que saídas de nossa boca, soam como trompas alpinas, alcançando lugares inimagináveis tanto na mente humana, quanto no mundo espiritual. A Bíblia fala para tomarmos cuidado com a língua no livro de Tiago, talvez porque ela é quem pode ou não destilar veneno.
Você deve estar se perguntando: “...mas o que é uma trompa alpina?” Para você que não sabe o que é, ela é um instrumento de sopro, tradicional dos Alpes suíços, feito de madeira oca de Abeto, terminando numa campânula ligeiramente virada para cima, parecida com um cachimbo gigante. Quando soprada, sua vibração produz um som muito parecido com o shofar. Elas eram usadas pelos pastores no século VI, para se comunicar - além de fazer música. Elas podem chegar até quatro metros de comprimento.
Pois é, dependendo da situação, suas palavras soam e ressoam assim, como ecos entre montanhas dos alpes. É preciso termos prudência no falar, e pedir a Deus sabedoria para que ao abrirmos os nossos lábios, falemos apenas coisas que edifiquem as pessoas. A Palavra nos diz em Tiago 3:11-12
“Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce?”
A prudência é o melhor caminho então, mesmo porque daremos conta a Deus de todas as nossas palavras.
Que de sua vida emane águas doces, que quem falar contigo sinta a doçura do Espírito Santo e o fluir Dele em você em cada gesto teu.


Thaïs Léo
Boletim de 17/07/09

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